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Coletor menstrual

  • Maria Luísa Macedo
  • Dec 8, 2015
  • 2 min read

A primeira versão do coletor menstrual surgiu em 1932 e, em 1937, Leona Chalmers patenteou o primeiro coletor menstrual comercial. Na época, o coletor menstrual era utilizado com controle médico e o material usado na fabricação dos coletores era borracha, o que talvez explique a falta de sucesso do produto nos anos trinta. Desde então, muito mudou na fabricação e distribuição do produto. Nos últimos anos, o uso do coletor menstrual vem se difundindo entre as mulheres. Atualmente, a grande propaganda dos coletores menstruais dá-se via internet e boca- a- boca e companhias que fabricam o produto e algumas organizações não governamentais passaram a oferecê-los às mulheres de países em desenvolvimento, como o Quênia e a África do Sul.


O coletor menstrual atual consiste em uma taça de silicone hipoalérgica e antibacteriana usada dentro do canal vaginal a fim de coletar o sangue menstrual, assim como o nome sugere. O produto surge como uma alternativa amiga do meio ambiente e do corpo feminino aos tradicionais absorventes externos e internos.


O coletor menstrual deve ser esvaziado entre cada quatro a doze horas e tem a durabilidade de cerca de dez anos. Ele representa uma alternativa barata e ecológica para os meios tradicionais de se lidar com o fluxo menstrual – ainda que o custo inicial, algo como R$80, possa parecer salgado. Por se adaptar ao formato do canal vaginal, o coletor menstrual não costuma vazar mesmo com um fluxo intenso. Fora isso, a prática de esportes não representa nenhum risco quando se está usando o produto.


Há razões para se acreditar que o uso do coletor menstrual é mais saudável para a vagina do que absorventes internos e externos. Isso se dá por esses produtos absorverem toda a umidade vaginal, incluindo as secreções necessárias para a manutenção de um bom pH e bactérias benéficas. Alem disso, a maioria dos absorventes internos e externos passa por um processo de coloração que deixa no produto traços de substâncias que podem ser cancerígenas.


Por fim, algumas mulheres relataram que após adotarem o coletor menstrual passaram a sangrar menos e a ter períodos menstruais menores e, até mesmo, ter menos cólicas. Dois desses dados, a mulher que vos escreve pode comprovar. Uso o coletor menstrual há cerca de seis ciclos e, já no segundo mês, senti que meu fluxo havia diminuído. Também perdi um dia do meu período menstrual recentemente.


A tirinha abaixo explica, passo a passo, o uso do produto:

Caso você não seja adepta ao coletor menstrual, pesquise sobro o produto e converse com amigas que o usem. Caso você já faça uso do coletor, espalhe essa ideia para as mulheres da sua vida! Juntas, nós fazemos a diferença!


No vídeo abaixo, a musa Jout Jout fala um pouco sobre sua experiência usando o produto, confira:


Animastê,

Maria Luísa Macedo

 
 
 

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